O vitupério satírico de base iâmbica
Nome: IANA LIMA CORDEIRO
Tipo: Tese de doutorado
Data de publicação: 27/07/2023
Orientador:
Nome | Papel |
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RAIMUNDO NONATO BARBOSA DE CARVALHO | Orientador |
Banca:
Nome | Papel |
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ALEXANDRE AGNOLON | Examinador Externo |
ARLENE BATISTA DA SILVA | Suplente Interno |
CAMILLA FERREIRA PAULINO DA SILVA | Suplente Externo |
FABÍOLA SIMÃO PADILHA TREFZGER | Examinador Interno |
LAURA RIBEIRO DA SILVEIRA | Examinador Interno |
Páginas
Resumo: RESUMOO iambo grego, produzido na Grécia Arcaica entre os séculos VII e VI a.C.por Arquíloco de Paros, Semônides de Amorgos e Hipônax de Éfeso, ficou conhecido pela forte presença da invectiva, i.e., o ataque a alvos ou comportamentoscontemporâneos. Observamoseste aspecto também na sátira romana imperial, produzida entre os séculos I a.C. e II d.C., pelos autores Lucílio, Horácio, Pérsio e Juvenal.A aproximação entre ambosos gênerosjá havia sido estabelecida pelogramático Diomedes, que define tantoo iambo quanto a sátira utilizando-seda mesma expressão: canto maledicente (carmen maledicum). Desta forma, considerando que, apesar da grande distância temporal entre ambos, temos Calímaco de Cirene no período helenístico compondo iambos segundo o modelo de Hipônax e sendo imitado por Horácio, propomos a aproximação entre o vitupério iâmbicoarcaico e o satírico romano. Para demonstrar essa semelhança, analisamos as proximidades temáticas a partir de cinco eixos: a constituição da personapoética, o cumprimento da invectiva pessoal, o vitupério direcionado a mulheres, a moralidade comocritério para ataque a alvos, e, por fim, a linguagem obscena para se referir a órgãos e relações sexuais.
PALAVRAS-CHAVE: Vitupério. Invectiva. Iambo grego. Sátira romana.