A QUESTÃO ANCESTRAL EM UM RIO CHAMADO TEMPO,
UMA CASA CHAMADA TERRA, DE MIA COUTO

Nome: THIARA CRUZ DE OLIVEIRA
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 03/05/2018

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
IÊDO DE OLIVEIRA PAES Examinador Externo
JORGE LUIZ DO NASCIMENTO Examinador Interno
JUREMA JOSÉ DE OLIVEIRA Orientador
MICHELE FREIRE SCHIFFLER Suplente Interno
SÁVIO ROBERTO FONSECA DE FREITAS Suplente Externo

Resumo: A proposta desta dissertação é discutir em Um rio chamado tempo, uma casa chamada terra
(2003), do escritor Mia Couto, a questão ancestral como um recurso estético de resgate da
tradição, uma vez que a ancestralidade é base de vivência das culturas negro-africanas. Para
tanto, o diálogo é estabelecido a partir de leituras sobre cultura na perspectiva afrocentrada e
pan-africanista, com referência a Achille Mbembe e a outros teóricos, sobretudo, negros e
africanos. A investigação exige buscar a conceituação acerca do termo ancestralidade, o que
direciona a pesquisa para discussões por meio, principalmente, dos estudos realizados por
Fábio Leite, Eduardo de Oliveira, Pe. Raul Altuna e Irene Dias de Oliveira. Nessa busca,
reflexões em torno da Religião Tradicional Bantu, bem como sua estreita relação com a
questão ancestral foram trazidas para a análise. O processo requer transitar pelos valores,
pelos costumes, crenças e pela forma de ser e estar no mundo negro-africano com referência
aos variados complexos culturais, em destaque aqui, à cultura bantu.
Palavras-chave: Literatura moçambicana. Mia Couto. Ancestralidade. Tradição.

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